domingo, 11 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Quem quer ser professor? Pesquisa revela profissão em baixa
Anda circulando por aí a notícia de que 2%
dos jovens querem ser professor (a maioria quer fazer direito,
engenharia e medicina). O dado vem de uma pesquisa da Fundação Carlos
Chagas, foi divulgado pelo Gilberto Dimenstein e está por toda a rede.
As "notícias-espetáculo" se espalham rapidamente, mas pouca gente dá
atenção às letras miúdas. Resolvi dar uma olhada na pesquisa propriamente dita e vi muita coisa interessante/alarmante.
De fato, o estudo mostra que a profissão de
professor está em baixa no imaginário dos jovens, mas seria bom fazer
uma ressalva sobre o número. Esses 2% referem-se aos alunos que querem
fazer pedagogia ou alguma licenciatura. Eu, por exemplo, que sou
professor há dez anos, não teria feito esta opção no ensino médio. O
número aumenta para 11% quando inclui as opções por carreiras
acadêmicas, ligadas à docência (matemática, história, etc...).
Desses 2% que querem ser professor, 77% são mulheres. E 87% são de
escolas públicas, o que está ligado a outra tendência identificada no
estudo: "quanto maior o nível de instrução dos pais, menor a intenção de ser professor".
Na escola pública, diz a pesquisa, a maioria dos pais não tem curso
superior, ao contrário das particulares. Estes dados confirmam a tese do
"apartheid educacional" no Brasil, que alimenta e mantém a desigualdade de oportunidades entre pobres e ricos.
A pesquisa, que a Fundação Victor Civita encomendou à Fundação Carlos Chagas, ouviu 1501 jovens de escolas públicas e privadas.
O estudo diz que 32% deles pensaram em ser
professor. Dimenstein destacou os motivos pelos quais esses alunos
desistiram da carreira docente: "1) falta de valorização social; 2) salários baixos; e 3) rotina desgastante" (aprendiz). O estudo diz, além disto, que os alunos consideram a profissão árdua porque "apesar
de transformadora e respeitável, exige uma forma de dedicação e um
saber-fazer que ocupam completamente aquele que a ela se dedica, de modo
a exigir demais e retribuir de menos."
Para complementar estas informações vejamos o que os alunos consideraram bom na carreira de professor.
Um dado curioso, ressalta o estudo, é que a
realização profissional e a identificação pessoal com a profissão são
considerados fatores secundários quando esses jovens pensam em ser
professores.
E o que os alunos consideram ruim em ser professor?
O gráfico seguinte também é interessante.
Ele compara aqueles que pensaram em ser professor (32% dos alunos), e
aqueles que optaram por ser professor (2%).
Este gráfico diz que, no futuro, quem sabe
hoje, teremos mais professores "por opção" nas séries iniciais do que
nas outras. O que nos leva a pensar que é preciso uma especial atenção
nas condições de ensino dos professores do Ensino Fundamental 2 e Ensino
Médio. No ensino superior, creio que a razão para a diferença entre os
dois casos seja predominantemente a necessidade de uma pós-graduação e
também a escassez de vagas.
Bem, a ideia era fazer uma análise mais
profunda da pesquisa, mas agora o dever me chama. Preciso preparar as
apostilas para meus alunos. Sendo assim, colo abaixo alguns trechos da
pesquisa que achei interessantes para se pensar.
*
“...as falas dos
estudantes em relação à docência e ao “ser professor” foram permeadas de
contradições e contrastes. Os sentidos que atribuem à imagem da
profissão retratam sempre duas perspectivas de análise. Ao mesmo tempo
em que conferem à docência um lugar de relevância na formação do aluno e
que o professor é reconhecido pela sua função social, retratam que se
trata de uma profissão desvalorizada (social e financeiramente) e que o
professor é desrespeitado pelos alunos, pela sociedade e pelo governo.
O mesmo contraste é
identificado quando fazem referência ao trabalho docente. Para os
alunos, é um trabalho nobre, gratificante, permeado de sentimentos de
prazer e satisfação; entretanto, é recorrente nas falas os comentários
sobre as dificuldades dessa atividade. Trata-se de um trabalho pesado,
que requer paciência, muitas vezes frustrante e que vai além da escola.
E, ainda, que consome boa dose de energia afetiva decorrente da natureza
interpessoal das relações professor/alunos.”
*
“Um outro aspecto que
merece destaque em relação à imagem da docência diz respeito a certas
idéias preconcebidas de que para ensinar não é preciso ter uma formação
específica. Apesar dos estudantes da pesquisa reconhecerem a
complexidade e a exigência da carreira, a docência não é vista como uma
profissão que detém um saber específico que a caracterize e a diferencie
de outras profissões e que precisa ser aprendido. E quanto maior a
proximidade das séries iniciais, maior a percepção de que não é preciso
preparo; apenas basta o cuidado”
*
“Embora não se possa
generalizar, a vivência positiva na escola apareceu mais fortemente nas
escolas particulares. Os estudantes, de modo geral, acreditam que os
docentes da escola privada são mais motivados e melhor remunerados. E os
jovens das escolas públicas idealizam o professor da escola particular.
Essa valorização excessiva da escola privada merece ser melhor
investigada para identificar se, neste contexto, há características
específicas que - ultrapassando as questões de infra-estrutura -
favoreçam o exercício da docência e possam, eventualmente, ser
expandidas a toda rede de ensino.”
*
Para terminar, uma referência teórica trazida pelos autores do estudo, que pode ajudar a pensar a profissão de professor.
“Roldão (2005) ajuda a
compreender essas questões ao discutir o que distingue,
sociologicamente, uma profissão de outras atividades. A autora recorre
ao campo teórico da sociologia das profissões para identificar um
conjunto não uniforme de elementos tidos como descritores de
profissionalidade. São eles: o saber específico indispensável ao
desenvolvimento da atividade e sua natureza; o reconhecimento social da
especificidade da função associada à atividade; o poder de decisão sobre
a ação desenvolvida e autonomia do seu exercício e a pertença a um
corpo coletivo que partilha, regula e defende o saber necessário, o
exercício da função e o acesso a ela.”
Fonte:
Fundação Victor Civita
ATRATIVIDADE DA CARREIRA DOCENTE NO BRASIL
Relatório Premilimar, outubro de 2002
ATRATIVIDADE DA CARREIRA DOCENTE NO BRASIL
Relatório Premilimar, outubro de 2002
http://rizomas.net/educacao/o-educador/293-quem-quer-ser-professor-pesquisa-revela-profissao-em-baixa.html
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
COMEMORAÇÃO DO DIA DAS CRIANÇAS
Para os dias das crianças pensamos em brincar de circo, com a música Circo de Xuxa.
Circo
A gente gosta de brincar de circo
Dar cambalhotas, fazer palhaçada
A gente adora imitar os bichos
Como é bom brincar
Dar cambalhotas, fazer palhaçada
A gente adora imitar os bichos
Como é bom brincar
A gente faz a mágica mais linda
Transforma a vida numa grande festa
A gente canta, dança, bate palma
E não quer parar
Transforma a vida numa grande festa
A gente canta, dança, bate palma
E não quer parar
Vem a foca com a bola no nariz
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
A gente gosta de brincar de circo
Dar cambalhotas, fazer palhaçada
A gente adora imitar os bichos
Como é bom brincar
Dar cambalhotas, fazer palhaçada
A gente adora imitar os bichos
Como é bom brincar
A gente faz a mágica mais linda
Transforma a vida numa grande festa
A gente canta, dança, bate palma
E não quer parar
Transforma a vida numa grande festa
A gente canta, dança, bate palma
E não quer parar
Vem a foca com a bola no nariz
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
Respeitável público, sua majestade, o meu baixinho
O Xou da Xuxa orgulhosamente apresenta...
O Xou da Xuxa orgulhosamente apresenta...
Vem a foca com a bola no nariz
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
Vem a foca com a bola no nariz
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
O elefante bancando o chafariz
Vem a macacada toda de uma vez
Tira, bota, a gente pede bis
O palhaço me deixa tão feliz
Quando brinco bate forte o meu coração
A partir da música fizemos mascaras, para a foca, a macacada, o elefante, o palhaço e o mágico.
Fizemos um circo para as crianças, com TNT e um cabo de vasoura. Um aluno segura o cabo de vasoura, e os demais as pontas do tecido, fazendo assim um circo para as crianças se apresentarem em em baixo ao som da música circo.
Depois da apresentação, brincamos de de varias brincadeiras como dança das cadeiras, corrida de saco, e outras. Fizemos um papa bola, as crianças adoraram.
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